osso. a ponte quebrada não me leva para o outro lado.
olho o espelho d´água e tenho certeza que vou me afogar. engoli o
vento da primeira madrugada a casa era caco de vidros. minha filha vaza os pés
em rio da ostras. nunca mais pensei o mangue como a morada dos peixes e o canal
passava atrás da varanda da cozinha. hoje estou sóbria muito mais que
embriagada pela maresia com esse cheiro de sexo evaporando pelo olhos e o corpo
tremendo de susto por não ter com quem gozar.
o poeta desfolha a bandeira a manhã tropical se inicia (Gilberto Gil/Torquato Neto)
domingo, 26 de março de 2023
osso
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